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Não é de hoje que o uso de vídeos em Marketing Digital faz parte das listas de tendências para se investir na estratégia do próximo ano. Há pelo menos 5 anos temos observado um crescimento do interesse do público – tanto B2C quanto B2B – por esse formato de conteúdo na hora de se conectar com as marcas, conhecer mais sobre produtos ou serviços ou buscar informações que ajudem a solucionar desafios do dia a dia.
Mesmo não sendo uma grande novidade como estratégia de Marketing, ainda é gigantesco o potencial para que as empresas, especialmente as de pequeno e médio porte, comecem a investir em Vídeo Marketing. Da mesma forma, ainda sentimos que existe a demanda por mais informação sobre quais resultados se pode esperar a partir deste investimento e, é claro, em quais situações apostar no uso de vídeos em Marketing Digital pode trazer melhores resultados para os negócios.
Neste artigo, vamos compartilhar nossa visão e nossa experiência sobre esses pontos. Saiba mais abaixo!

Sucesso em números: dados sobre Vídeo Marketing

Começar a fazer vídeos porque o concorrente está fazendo, porque alguém falou que é uma grande tendência ou simplesmente porque pode ser divertido: se esses são os motivos principais pelos quais está pensando em iniciar ou em aprimorar uma estratégia de Vídeo Marketing, vale a pena aprofundar alguns conceitos antes de começar.

Falamos isso especialmente para que conecte seus vídeos à operação da empresa, melhorando resultados nas áreas de Vendas, Marketing e até Suporte ao Cliente. Para ajudar a entender como o uso de vídeos em Marketing Digital pode influenciar a performance, compartilhamos abaixo os principais resultados do estudo realizado pelo HubSpot e divulgado em 2018, que sinaliza as percepções de profissionais de Marketing sobre a utilização de vídeos em suas estratégias.

  • 81% das empresas consultadas usam vídeos em suas estratégias de Marketing Digital – no ano anterior, em 2017, este percentual era de 63%.
  • 97% dos profissionais de Marketing disseram que vídeo ajudou a melhorar o entendimento do público sobre seu produto ou serviço.
  • 76% deles responderam que vídeos ajudaram também a aumentar as vendas.
  • 47% dos entrevistados responderam que os vídeos ajudaram a reduzir os chamados direcionados ao time de suporte.
  • 76% deles perceberam aumento no tráfego do site por meio de vídeos.

Em quais situações é recomendado uso de vídeos em Marketing Digital?

Os resultados que apresentamos no tópico anterior, de fato, são bastante relevantes. É possível compreender que o uso de vídeos em Marketing Digital pode trazer resultados superiores a outros formatos de conteúdo e, ainda, contribui para os resultados globais da empresa.

Entretanto, é preciso estabelecer uma estratégia muito clara para a produção, divulgação e otimização dos vídeos, pensando em qual será a sua finalidade principal. Nos itens abaixo, listamos quais são as situações mais comuns em que este formato de conteúdo pode ser utilizado.

Campanhas de Mídia Paga

Os anúncios em vídeo têm trazido resultados bastante interessantes, tanto no YouTube por meio do Google Ads, quanto nas redes sociais, como Facebook e LinkedIn. Como recomendação, ressaltamos que estes vídeos precisam ser pensados para este objetivo e, por esta razão, comunicar claramente o conteúdo, de forma bastante sucinta, lembrando-se que ele será uma interrupção na experiência do usuário – antes de um vídeo que selecionou para assistir ou ao longo de sua timeline, por exemplo.

As ferramentas de mídia paga que citamos possuem diretrizes bem claras sobre duração, formato e boas práticas, vale a pena segui-las!

Estratégia de Inbound Marketing

Um dos usos de vídeos em Marketing Digital que mais apreciamos é como parte de uma estratégia de Inbound Marketing, ou seja, apresentando conteúdo para o potencial cliente ao longo de toda sua jornada de compra. Neste caso, os roteiros precisam ser informativos, trazer análises relevantes e solucionar dúvidas ou problemas da persona.

Assim como os conteúdos desenvolvidos para o blog, sua empresa pode fazer a mesma coisa para o YouTube, inclusive conectando essas diferentes mídias para ampliar os resultados.

Relacionamento com clientes e prospects

O relacionamento com clientes e prospects também pode ser melhorado por meio de vídeos, especialmente se estiverem em um canal exclusivo, com conteúdos diferenciados. Se você trabalha com um segmento específico de mercado, por exemplo, pode oferecer boletins semanais com análises para seus clientes, tornando-se uma referência para eles.

Nessas horas, envolver diferentes pessoas da equipe como apresentadores do conteúdo torna-se também um diferencial, por dar rosto aos profissionais que interagem com prospects e clientes cotidianamente.

Educação e suporte

Conectado ao tópico anterior, está o uso de vídeos em Marketing Digital de forma educativa em torno do produto ou serviço oferecido pela sua empresa. Oferecer um onboarding para novos clientes neste formato é um recurso bastante utilizado por empresas de tecnologia, por exemplo, reduzindo a curva de aprendizado durante a implantação.

Esta é uma excelente ferramenta de suporte também. De uma forma visual e dinâmica, seu negócio pode construir um FAQ bastante efetivo, reduzindo a demanda para a equipe de atendimento ao cliente e otimizando os custos.

Campanhas de Branding

Por fim, outro uso de vídeos em Marketing Digital que traz bastante resultado é em campanhas de branding, para apresentar uma nova empresa ao mercado ou reforçar uma marca para determinado público. Neste caso, porém, sobra pouco espaço para os “vídeos caseiros” e torna-se necessário um investimento maior no planejamento, na criação e na produção da campanha para que realmente impressione o público desejado.

Como aprimorar sua estratégia de Vídeo Marketing?

Não basta, entretanto, simplesmente gravar vídeos e colocá-los no ar. A estratégia por trás deste formato de conteúdo precisa ser afinada para que a sua empresa obtenha o máximo resultado a partir das ações realizadas. Separamos algumas dicas fundamentais neste sentido:

1.¨Pense em vídeo como conteúdo

Empresas que apostam em Vídeo Marketing precisam estruturar muito bem o conteúdo a ser gravado, especialmente no segmento B2B. O tempo do seu prospect ou cliente é escasso, por esta razão, o valorize e apresente informação de forma sucinta, estruturada e muito bem embasada.

2. Otimize o canal do YouTube

Se o YouTube for o repositório de seu conteúdo em vídeo (o que recomendamos fortemente), é preciso lembrar que esta é uma ferramenta do Google, na qual também é necessário fazer otimização para buscas, seguindo princípios de SEO e tornando o conteúdo atrativo para ser escolhido entre os resultados de uma pesquisa.

3. Qualidade é importante

Embora os vídeos corporativos não necessitem ser super produções de cinema, existem cuidados mínimos que devem ser tomados na gravação e na edição. Iluminação, áudio, enquadramento, cenário… esses são apenas alguns dos elementos que você precisa se preocupar para passar uma imagem da sua empresa que seja condizente com a qualidade dos produtos e serviços que oferece ao mercado.

4. Mensure resultados

Por fim, lembre-se que seu trabalho apenas começou quando o vídeo foi para o ar. Para justificar o investimento e maximizar resultados ao longo do tempo, permaneça monitorando os resultados e otimizando seus vídeos continuamente, de forma estruturada. Desta forma, você consegue alcançar os seus objetivos sem precisar investir em um grande volume de vídeos.

Não trate mais uso de vídeos em Marketing Digital apenas como tendência

Como falamos na introdução deste artigo, não é novidade que os vídeos estejam entre as tendências a serem consideradas em uma estratégia de Marketing Digital. Caso ainda não tenha dado a devida atenção a este ponto e começado a investir neste tipo de ação, entretanto, o risco que você corre é de ficar para trás.

Existem caminhos para começar aos poucos, com pequenas produções e baixo investimento, não deixe de “colocar o pé na água” para testar o uso de vídeos em Marketing Digital, conhecer os resultados possíveis e, aí assim, estruturar uma estratégia mais robusta para acelerar os resultados da sua empresa.

É consenso que trabalhar sem métricas em Marketing Digital acaba por ser um grande tiro no escuro, levando à tomada de decisão de forma precipitada e à avaliação inconsistente sobre os resultados reais das campanhas. Ao iniciar um novo projeto para os clientes da Fusão Online, muitas são as vezes, entretanto, que percebemos que trabalhar com mensuração de dados não é o suficiente: é preciso olhar para os dados mais importantes.
Não é por acaso que o termo “métrica de vaidade” vem se tornando tão comum no mercado, para fazer referência àqueles números que não levam efetivamente ao objetivo final, como curtidas nas páginas de redes sociais ou volume de visitas ao site. É claro, quando construídos de forma eficaz, esses dados acabam resultando em oportunidades para o negócio, mas é preciso olhar para as métricas em Marketing Digital de forma mais completa.
Neste artigo, compartilhamos aquelas que acreditamos serem as informações mais importantes para monitorar em sua empresa. Confira!

Métricas em Marketing Digital devem ser classificadas

Antes de mais nada, é preciso dizer que não há problema algum em monitorar e em se preocupar com métricas que não levam diretamente ao resultado da empresa – como leads e vendas. Inclusive porque estes dados podem sim contribuir para o resultado final.

Por esta razão, em nossos projetos de Marketing Digital dividimos as métricas a serem mensuradas e apresentadas para avaliação dos clientes em dois grupos, descritos abaixo:

Métricas de impacto direto no negócio

Esses são os resultados das campanhas que efetivamente precisam ser reportados para os clientes, os que eles essencialmente precisam se preocupar para avaliar o investimento em Marketing e a efetividade de sua equipe comercial no tratamento dos leads.

Aqui entram, por exemplo, número de leads, custo por lead, custo por clique, pipeline gerado por cada canal de aquisição, entre outras métricas diretamente associadas ao objetivo da campanha (geração de leads, branding, aumento do mailing, etc).

Métricas que influenciam os resultados

Existem outras métricas que são sim importantes para serem monitoradas, porém que não representam efetivamente que o objetivo comercial da empresa será cumprido caso cheguem a números elevados. Aqui podem estar, como exemplo, curtidas em redes sociais, número de visitas ao site, entre outras.

Mas por que não considerar curtidas em redes sociais como métrica diretamente relacionada aos objetivos do negócio? Ter um volume alto de seguidores não significa que seu conteúdo esteja realmente alcançando esse público, muito menos que a audiência esteja interagindo de forma efetiva.

E as visitas ao site? Sem um entendimento muito claro sobre o perfil de público que acessa seu site, é difícil saber se essas pessoas estão dentro do perfil da persona desejada. Elas podem estar entrando nas páginas de forma orgânica devido a uma palavra-chave pouco relevante ou, até mesmo, nada relacionada à sua empresa.

Nossa sugestão: o que monitorar em Marketing Digital

Mas, então, o que precisa ser monitorado periodicamente para avaliar se as campanhas de Marketing Digital estão sendo efetivas? Nesta hora, tente olhar para o funil de marketing e vendas de sua empresa e pensar: qual a informação mais importante que devo ter em mãos para analisar cada etapa dele?

Além dessas informações, que aqui chamaremos de “Métricas Gerais”, por considerarem o conjunto das estratégias de Marketing Digital, é preciso estabelecer dados a serem mensurados para cada canal de marketing utilizado, assim como para as principais campanhas.

Para ajudar, listamos abaixo as principais métricas em Marketing Digital que recomendamos que você considere em seu negócio. Caso não tenha um sistema para levantá-las de forma automática, vale a pena o exercício de preencher uma planilha de Excel com a evolução semanal de cada uma delas.

Métricas gerais

Como falamos, estes são os resultados que levam em conta o conjunto de campanhas de Marketing Digital que são executadas em sua empresa, com informações diretamente associadas ao resultado comercial.

  • Taxas de conversão: proporção de leads que avançam em cada etapa do funil. Olhando para este resultado, você pode entender onde estão os gargalos para que alcance melhores resultados.
  • Número de MQLs: número de “marketing qualified leads”, ou seja, leads que cumprem os requisitos mínimos estabelecidos para as campanhas de Marketing Digital.
  • Número de SQLs: número de “sales qualified leads”, leads que já foram qualificados pela equipe de vendas e cumprem os requisitos para se tornarem uma oportunidade.
  • Novos Negócios: efetivamente, quantos novos negócios comerciais foram concretizados a partir de Marketing Digital.
  • ROI: sigla para “return on investment” (retorno sobre o investimento). É a proporção entre valor investido em Marketing e o valor do negócio fechado.
Métricas para campanhas pagas

Para as campanhas pagas, independentemente se forem em Facebook Ads, Google Ads ou LinkedIn Ads, existem algumas métricas essenciais a serem monitoradas:

  • Alcance/Impressões: representa o quanto sua campanha foi “vista” dentro de sua segmentação.
  • Cliques/Interações: de acordo com o objetivo definido, quantas visitas ao site, engajamentos ou preenchimentos de formulário foram realizados.
  • CTR: dado muito relevante, que avalia a proporção entre impressões e cliques na sua campanha. Quanto maior o CTR, mais relevante estão sua segmentação e seus anúncios.
  • Volume de leads: assim como nas métricas gerais, é importante monitorar o resultado obtido a partir de cada campanha.
  • Custo por clique: métrica que indica quanto custa o clique de um usuário uma publicação. Esta métrica faz parte do cômputo para as métricas gerais, e pode ser de grande importância para medirmos a efetividade, por exemplo, de um anúncio que tem como objetivo o download de um e-book.
Métricas para redes sociais

Muito além do número de seguidores, existem outros dados a serem observados nas redes sociais de sua empresa:

  • Alcance: o quanto suas publicações foram exibidas para usuários da rede.
  • Envolvimentos: curtidas, comentários e compartilhamentos em seus posts.
  • Taxa de engajamento: proporção entre os envolvimentos e o alcance de seus conteúdos, representa o quanto suas publicações estão sendo relevantes para o público.
Métricas para site e blog

Sempre dizemos que o site é o ponto central de sua estratégia de Marketing Digital. Não por acaso, há muito que ser avaliado a respeito dele. Abaixo, o que consideramos essencial:

  • Volume de sessões: é o número de visitas que seu site recebe.
  • Volume de usuários únicos: visitantes únicos que acessaram seu site em determinado período.
  • Tempo de visita e taxa de rejeição: duas métricas que representam o quanto seu conteúdo está sendo relevante para os visitantes. Também podem indicar necessidade de melhoria na arquitetura e no desenvolvimento do site.
  • Volume de sessões por fonte de aquisição: é preciso conhecer o volume de tráfego obtido a partir de cada fonte para qual são realizadas ações (orgânico, email, redes sociais, referral, entre outras).
  • Volume de cadastros de e-mail: número de pessoas que deixaram e-mails para baixar algum material ou se inscrever na newsletter, por exemplo.
  • Volume de leads: blog também precisa ser fonte de geração de leads, seja via formulários de contato ou banners.
Métricas para e-mail e automação

Por fim, as métricas de Marketing Digital para mensurar os resultados de e-mail marketing e automação:

  • Tamanho da base: volume total de e-mails em sua base de dados.
  • Cadastros por fonte de aquisição: quantos e-mails foram captados em cada fonte (cadastro newsletter, campanha de mídia, download de materiais, etc).
  • Taxa de abertura: proporção de usuários que receberam e-mails ou que fazem parte de fluxos de automação e abriram a mensagem.
  • Taxa de clique: percentagem de usuários que clicaram em links a partir de e-mails enviados em campanhas ou fluxos de automação.
  • Descadastros: usuários que solicitaram para sair de sua lista de envio, o que pode indicar falta de assertividade nas campanhas.

Direcione seu olhar para o que importa

Neste artigo, apresentamos as métricas em Marketing Digital que consideramos serem mais importantes para empresas B2B que desejam gerar leads a partir de suas campanhas. É claro, caso você atue no mercado B2C e tenha como objetivo principal promover maior reconhecimento de sua marca, há outras informações relevantes para serem mensuradas – ou mesmo para serem consideradas como prioridade.

O exercício mais importante a ser feito, de toda maneira, é entender profundamente seu funil de Marketing e Vendas e reconhecer como é possível obter mais resultados em cada uma de suas etapas. A partir daí, as métricas a serem monitoradas estarão mais claras para você e para a sua equipe.

E não se esqueça: além de ter um painel preenchido com todos os resultados, é essencial promover olhar analítico de todos os envolvidos a respeito dos dados. Assim, eles serão efetivamente úteis para encontrar novos caminhos rumo ao sucesso!

Investir em Google Ads é uma das estratégias mais efetivas para empresas que querem gerar leads ou, até mesmo, concretizar vendas pela internet. Sobre esta afirmação não há dúvidas, porém, em muitos casos, as campanhas não alcançam o sucesso esperado ou justificam o valor aportado pelos negócios na ferramenta de publicidade do Google.
O motivo? Provavelmente as empresas não estejam considerando as especificidades do Google Ads e seguindo os passos mais importantes na hora da estruturação de campanhas e anúncios. Se você sente que pode alcançar mais com essa iniciativa de Marketing Digital ou está dando os primeiros passos em publicidade online, neste artigo vamos apresentar o que consideramos na hora de criar campanhas de sucesso para nossos clientes. Confira!

Qualidade é o mais importante!

Antes de começar a definir qualquer estratégia, é preciso saber o objetivo por trás de todos os algoritmos do Google Ads: entregar a melhor resposta para a busca de um usuário. No caso dos resultados para busca paga, assim como no tráfego orgânico, tem mais chances de ocupar as primeiras posições na página de resultados aqueles conteúdos que estiverem mais bem estruturados e tiverem maior qualidade.

Na hora de realizar sua campanha, isso significa ter uma excelente página de destino (normalmente uma landing page), anúncios atrativos e que façam sentido dentro do contexto de busca e palavras-chave selecionadas de acordo com seu perfil de público e produto ou serviço que deseja vender.

Portanto, a primeira recomendação antes de começar a investir em Google Ads é garantir a qualidade de seu site ou de suas landing pages. Caso contrário, serão grandes as chances de ter um Índice de Qualidade baixo – nota de 0 a 10 dada pelo Google para a qualidade de suas palavras-chave, de seus anúncios e de sua página de destino em conjunto.

Entendendo o leilão do Google Ads

E por que o Índice de Qualidade é tão importante? Ele é a base para o leilão realizado pelo Google Ads a cada busca feita por um usuário que possa ativar um de seus anúncios. Ou seja, toda vez que alguém faz uma pesquisa que contenha uma de suas palavras-chave e esteja dentro da segmentação definida, o Google realiza um leilão entre todas as campanhas que estejam qualificadas para aparecer entre os resultados – atualmente, 4 resultados no topo da página e 3 no seu final.

No leilão do Google Ads, oferecer mais dinheiro não é suficiente para estar no topo. Pelo contrário, é possível que a empresa que esteja disposta a pagar mais pelo clique ocupe apenas as últimas posições. Basta ter um Índice de Qualidade muito inferior aos seus concorrentes.

O cálculo realizado para definir a posição na página de resultados será sempre determinado pelo Custo por Clique (CPC) máximo estabelecido em sua campanha multiplicado pelo Índice de Qualidade da palavra-chave e do anúncio ativado naquela busca específica. O resultado será o Ad Rank, que ordenará os 7 primeiros resultados e deixará de fora as campanhas que ficarem com pior pontuação.

COLOCAR ALGUM EXEMPLO DE LEILÃO?

Com base no Ad Rank, será definido também o CPC real, ou seja, quanto custará um clique feito a partir daquela pesquisa para a sua campanha – lembrando que só é gerada despesa caso o usuário clique em seu anúncio e que, a cada busca realizada no Google que possa ativar seus anúncios, é realizado um novo leilão.

Principais passos para investir em Google Ads

Sabendo da importância da qualidade do seu conteúdo e conhecendo a lógica de realização de um leilão no Google, é importante seguir para as etapas essenciais de um planejamento para investir no Google Ads. Confira abaixo:

Definir o objetivo da campanha

Falamos no início do artigo sobre campanhas de Google Ads para geração de leads ou vendas, mas elas também podem ter outras finalidades, como branding. Seja qual for o objetivo de sua estratégia, ele precisa estar muito claro antes de fazer qualquer ação dentro da ferramenta de anúncios.

Caso seja gerar leads, por exemplo, sua empresa precisa primeiro ter clareza sobre o público-alvo e seu comportamento de busca, além de uma excelente página de cadastro, com os atributos mais atrativos de seu produto ou serviço. A navegação precisa ser simples e o carregamento rápido, tanto em desktops quanto em celulares.

Planejar investimento

O investimento total também está associado ao objetivo de sua campanha, assim como a toda sua estratégia comercial. Conte com um profissional ou uma agência especializada para conhecer as médias do mercado para custo por clique (CPC) e custo por aquisição (CPA), que podem ser bons caminhos iniciais.

Assim, você consegue estabelecer uma meta de leads ou vendas que deseja gerar a partir da campanha, dentro de um orçamento máximo. É claro, cada campanha é única e depende de fatores diversos de mercado, portanto, utilize o conhecimento adquirido ao longo do tempo de gestão de sua campanha para atualizar estes valores continuamente.

Escolher os tipos de campanha

Estamos dando grande foco para campanhas de busca do Google Ads, mas também é possível utilizar campanhas de display em sua estratégia. Neste caso, você cria banners e define segmentações para que seus anúncios sejam exibidos nos sites que fazem parte da Google Display Network (GDN), ou seja, sites que possuem espaço para anúncios do Google Ads.

Mesclar em sua campanha anúncios de busca e de display pode ser uma boa ação para alcançar um volume maior de público e que não esteja necessariamente buscando por uma solução oferecida pela sua empresa. Normalmente, esse tipo de campanha com banners traz bons resultados para aumentar o topo do funil ou, então, para reativar o público que visitou seu site por meio de remarketing.

Apenas tome cuidado com a proporção de verba que deve ser destinada para cada tipo de campanha e com qual CPC máximo, assim seu CPA não será prejudicado.

Planejar palavras-chave

Estabelecer as palavras-chave que farão parte da campanha é um passo muito valioso dentro de sua campanha de Google Ads. É importante usar ferramentas como o Keyword Planner ou Ubersuggest  para conhecer o volume de busca médio para as palavras que irá incluir em sua campanha e também para estimar o CPC médio que deverá considerar em seu orçamento inicial.

Aqui, é muito importante contar com um profissional experiente ou uma agência especializada. Existem diferentes tipos de segmentação para palavras-chave (busca exata ou ampla por aquele termo, por exemplo), que podem influenciar de forma significativa no resultado final da campanha. Da mesma forma, o volume de keywords a ser utilizado e a organização em diferentes grupos de anúncios exigem um bom planejamento.

Criar anúncios e extensões

Os anúncios influenciam no Índice de Qualidade, portanto, ao investir em Google Ads, nada de descuidar desta etapa. Um redator com experiência em campanhas digitais com certeza conseguirá comunicar de forma efetiva o que sua campanha deseja transmitir, adequando-se ao limite de caracteres e utilizando diferentes campos para compor anúncios atrativos.

É  importante lembrar das extensões de anúncio também, textos que complementam o anúncio principal com mais informações como serviços, telefone e localização. Explore estes recursos que ajudam a elevar também o Índice de Qualidade.

Configurar acompanhamento de conversões

De nada adianta investir em Google Ads se você não estiver monitorando os resultados de forma efetiva. E, neste caso, não é suficiente saber quantas visitas aconteceram no site ou quantos formulários foram preenchidos. Configurando eventos e conversões na plataforma de anúncio e integrando os códigos gerados em sua página de destinos, sua empresa será capaz de conhecer e analisar as palavras-chave, os anúncios e as campanhas que trouxeram os melhores resultados, com o menor custo.

É assim, ainda, que a pessoa responsável por gerenciar a campanha poderá ajustar lances de CPC e pausar ou ativar anúncios e palavras-chave para tornar a campanha cada vez mais precisa.

Delimitar estratégia de lances

Já que falamos em ajuste de lances de CPC, esta é uma atividade que precisa ser desempenhada continuamente, durante toda a campanha. Os lances podem ser com foco em cliques, maximizando cliques, por exemplo, ou com foco no seu objetivo de campanha, como pela configuração de um CPA máximo.

Neste ponto, novamente, é preciso um olhar estratégico para entender o que fará mais sentido para o seu mercado e para o produto ou serviço que está vendendo. É comum, inclusive, alterar a estratégia de lances ao longo da campanha de acordo com sua fase ou desempenho.

Ao investir em Google Ads, vá além da ferramenta

Se está pensando em investir em Google Ads, muito além de conhecer perfeitamente o funcionamento da plataforma de anúncios, é importante ir além dela e mergulhar nos resultados do negócio. Este é o segredo para que as campanhas sejam realmente efetivas.

Um erro comum neste sentido é não ter alinhadas as equipes de Marketing e Vendas. Nesses casos, acontecem situações como um grande volume de leads ser gerado, mas desalinhados da estratégia comercial. Ou, inclusive, os leads não receberem o atendimento adequado para converterem uma venda.

Portanto, nossa recomendação final é desenvolver campanhas que realmente façam parte da estratégia do negócio como um todo, integrando diferentes áreas e considerando todas as especificidades da empresa.

Uma dúvida bastante comum entre as empresas que estão iniciando as suas estratégias de Marketing Digital é relacionada ao investimento em mídia online. Afinal, Facebook Ads ou Google Ads, qual a melhor alternativa para um negócio que esteja começando a divulgar a sua marca, a promover seus serviços e produtos e a captar seus próximos clientes?
A resposta para essa pergunta – que ouvimos com bastante frequência nas conversas com nossos clientes – não é tão simples de ser respondida. Para de fato escolher uma plataforma de mídia online que faça sentido para a sua realidade de negócio, é preciso antes entender as especificidades de seu perfil de cliente e de seu processo comercial.

Se esta é uma dúvida que também faz parte da rotina de seu negócio, separamos neste artigo alguns caminhos importantes para que possa responder com maior propriedade o que irá funcionar: Facebook Ads ou Google Ads. Confira!

Por dentro do Facebook Ads

Já falamos em outros artigos do nosso blog sobre os tipos de anúncio do Facebook e também sobre porque investir nesta mídia online continua sendo um bom negócio. O fato é que o Facebook foi uma das primeiras plataformas deste tipo e também uma das mais intuitivas, que permitiu a pequenos empreendedores que iniciassem suas ações de Marketing Digital com poucos recursos e de forma simplificada.

O Facebook Ads é a plataforma de anúncios desta rede social, administrada por meio do Gerenciador de Negócios, ferramenta que contém possibilidades de segmentação bastante amplas. Basicamente, todas as informações que estão publicadas de forma pública nos perfis dos usuários podem ser utilizadas como segmentação, além de outras relacionadas a comportamento: tipo de assunto que gera mais interesse, perfil de utilização e formatos de conteúdos preferidos.

Sem dúvidas, o Facebook Ads é uma excelente ferramenta para empresas que precisam crescer sua base de interessados ou que estão em fase de posicionamento de marca. Contar com a rede social mais utilizada pelos brasileiros e definir a estratégia certa por lá pode ser sinônimo de resultados recorrentes e excelente engajamento com clientes e prospects.

>>Para entender melhor sobre o Facebook Ads, clique aqui<<

Por dentro do Google Ads

Já o Google Ads é a ferramenta de anúncios do Google, que inclui não apenas os resultados patrocinados para buscas realizadas neste mecanismo, mas também inserção de banners em sites, blogs e portais parceiros, assim como anúncios no YouTube (em vídeo ou em texto).

Esta também é uma plataforma de mídia online que contribuiu para o crescimento de muitos pequenos e médios negócios, com possibilidade de segmentação tanto por termos de pesquisa dos usuários quanto por perfis comportamentais e demográficos. Sua utilização, entretanto, não é tão simplificada quanto a do Facebook Ads, sendo recomendada sempre a configuração e a manutenção das campanhas por uma agência especializada em Marketing Digital.

>>Para entender melhor sobre o Google Ads, clique aqui<<

Facebook Ads ou Google Ads: o que levar em conta para escolher?

Ao elaborar um plano de Marketing Digital que inclua investimento em mídia online, sempre passamos por cinco perguntas fundamentais. Elas ajudam não apenas a identificar o que é melhor entre Facebook Ads ou Google Ads, mas também a iniciar o planejamento das campanhas em si. Confira!

1. Qual o seu objetivo de Marketing?

Definir o objetivo de Marketing é essencial antes de colocar uma campanha no ar. É um erro comum para as empresas começar a realizar anúncios sem saber exatamente o que desejam obter com eles. Alcançar potenciais compradores que já estejam buscando por um produto ou serviço? Promover a marca? Engajar clientes atuais?

Para cada um desses objetivos (e tantos outros que podem existir dentro de um planejamento de Marketing), existe uma plataforma ou um tipo de anúncio que pode ser ideal. Alguns exemplos abaixo:

  • Anúncios de busca do Google: para alcançar potenciais compradores que estejam no meio ou no fundo do funil de vendas por meio de palavras-chave altamente transacionais, como “comprar tênis de corrida” ou “contratar escritório de contabilidade”.
  • Anúncios de cadastro no Facebook: para captar leads a partir do Facebook, especialmente para produtos ou serviços B2C que possam ser facilmente apresentados por meio de imagens e textos curtos, utilizando segmentação por perfil ou comportamento.
  • Anúncios de display (banners) em sites parceiros do Google: para impactar novamente visitantes que estiveram em seu site ou landing page por meio da segmentação de remarketing, utilizando os cookies de navegação dos usuários.

Esses, de fato, são apenas algumas opções. Os tipos de anúncios e as possibilidades de segmentação combinadas em cada uma dessas plataformas podem atender a diversos objetivos de Marketing, inclusive de forma complementar (você pode fazer remarketing pelo Facebook Ads e impactar visitantes que chegaram em seu site pela primeira vez por meio do Google Ads, por exemplo).

Por esta razão, mapear todos os objetivos a serem alcançados pela estratégia de mídia online precisa ser a primeira pergunta a ser respondida, seja o seu planejamento coordenado por uma agência ou por sua equipe interna.

2. Qual o perfil de seu público?

O perfil de seu público também é determinante. De nada adianta você construir uma estratégia firmemente apoiada nas funcionalidades de uma plataforma se os seus potenciais clientes não são alcançados por ela como seria necessário para escalar os resultados.

É o que costuma acontecer para alguns perfis de público que não utilizam o Facebook com regularidade – e, neste caso, não adianta investir toda a sua verba de mídia online nesta rede social.

Um excelente conhecimento de público também é fundamental para realizar todas as segmentações de suas campanhas, indo muito além de perfil demográfico. Quais são os interesses mais comuns entre seus potenciais clientes que podem ser utilizados para construir uma campanha de Display no Google Ads? Como seu prospect utiliza o Facebook para se informar? Quais são os horários de navegação? O tráfego é mais via celular ou desktop? Existem uma série de dados a serem levantados para tornar campanhas mais assertivas, muitos deles com fácil acesso via Google Analytics.

3. Qual é o foco de seu negócio?

Apesar de ambas as plataformas funcionarem bem para os setores B2C ou B2B, é preciso estar atento ao segmento de atuação de seu negócio para identificar a melhor opção para as suas campanhas. Se a sua empresa comercializa uma solução B2B de nicho, por exemplo, costuma ser mais estratégico investir em campanhas de busca no Google Ads, que podem ser ativadas para pesquisas específicas realizadas pelo seu potencial cliente.

Porém, se a ideia é ter recursos mais avançados de segmentação para perfis específicos ou promover uma solução que seja nova no mercado (e que ainda não é buscada pelos potenciais clientes), o Facebook Ads pode ser o melhor caminho.

4. Como é o processo de venda de sua solução?

Entender muito bem o processo de venda de seu produto ou serviço também é essencial. Tanto o Google Ads quanto o Facebook Ads aperfeiçoaram as suas plataformas para que seja possível cobrir todo o funil de vendas, interagindo com o seu potencial cliente desde a descoberta do seu problema até o fechamento do negócio com anúncios bastante específicos.

Porém, isso acontece, obviamente, de maneiras diferentes. Para ciclos mais curtos, o Google Ads costuma ser uma excelente opção. Porém, se a ideia é trabalhar com Inbound Marketing e nutrir seu prospect para que tome sua decisão de compra, o Facebook pode ser a plataforma mais adequada de mídia online.

É possível, mais uma vez, combinar Google Ads e Facebook Ads nesta estratégia, cruzando segmentações e cookies de navegação dos usuários para alcançá-los multiplataforma, o que pode ser bastante eficiente!

5. Quais recursos de segmentação deseja utilizar?

Por fim, já falamos em possibilidades de segmentação, mas é preciso voltar no tema. O Google Ads permite segmentação principalmente por termos de pesquisa, interesses, remarketing, informações demográficas e públicos semelhantes, possibilidades que você pode conhecer mais aqui.

Já o Facebook Ads, além de possibilitar segmentações por interesses, remarketing, públicos semelhantes e dados demográficos, permite configurar sua campanha para categorias exclusivas (como afinidade para determinado tema) e comportamentos (como datas comemorativas, últimas viagens, afinidade multicultural, entre outras). Por isso, se você conhece mais a fundo o perfil comportamental do seu público, esta plataforma pode ser mais precisa para alcançá-lo.

Facebook Ads ou Google Ads? Os dois!

Como falamos em alguns tópicos desse artigo, alguns objetivos de Marketing podem ser mais facilmente alcançados se a sua empresa combinar as duas plataformas e não escolher entre Facebook Ads ou Google Ads de forma determinante. É claro, o investimento pode ser maior naquela que traga os resultados de forma mais eficiente, mas, ao desenhar estratégias combinadas, é possível alcançar um público ainda maior e engajá-lo ao longo de todo seu comportamento digital.

Recomendamos, entretanto, que esse planejamento seja feito por um profissional experiente em mídia online ou, então, por uma agência especializada. Desta forma, seu negócio estará de acordo não apenas com as melhores práticas dentro dessas plataformas, mas também será capaz de aproveitar ao máximo o seus recursos para a máxima otimização da verba investida.